Quem sou eu
- Paulo Henrique Marques Lütkenhaus
- Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
- Sou um homem sensível. Amo a natureza e os animais e sou adepto da filosofia da "Ecologia Profunda". Sou taoísta, vegetariano e apaixonado pela cultura tradicional chinesa e indígena brasileira. Valorizo as coisas simples da vida e sou extremamente ANTI-MATERIALISMO e ANTI-CONSUMISMO. Sou do signo de peixes, ascendente em libra, signo do horóscopo chinês cavalo, elemento terra, signo no horóscopo xamânico Lobo. Facebook: Paulo H. M. Lütkenhaus. Bem vindos ao meu singelo espaço. Opiniões, críticas e/ou sugestões serão bem aceitas. Siga meu blog. Obrigado por sua visita!!!
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DOCUMENTÁRIO TERRÁQUEOS (EARTHLINGS) - EM 10 EPISÓDIOS
quarta-feira, 2 de julho de 2008
APRENDENDO DEMOCRACIA COM OS ANIMAIS - (Pelo filósofo: Luciano Lisboa de Andrade)
A palavra democracia vem do grego (demo krateia) e significa "governo do povo". Formalmente, diz-se que é o Regime Político que se funda na soberania popular, na liberdade eleitoral, na divisão dos poderes e no controle da autoridade.
Alguns afirmam que regimes democráticos já existiam em sociedades tribais, mas parece que foram os gregos - 500 anos antes de Cristo - os Primeiros a inventarem uma legítima "Democracia Política Direta" onde todo e qualquer cidadão não-escravo e não-estrangeiro poderia, no mesmo momento, expor o seu voto e sua opinião.
O tempo passou e a democracia só voltou a ser lembrada pelas mentes geniais de Montesquieu, Locke e Rousseau, que estabeleceram as bases teóricas daquilo que conhecemos e adotamos como "Democracia Constitucional", que mistura ideais revolucionários de "Igualdade, Liberdade e Fraternidade" com construções teóricas como "o poder deve ser dividido em executivo, legislativo e judiciário, evitando, desta forma, qualquer tipo de totalitarismo".
SERÁ MESMO?
Tudo é muito bonito no papel, mas e nas ações dos homens? As pessoas possuem mesmo igualdade de direitos e oportunidades mesmo nos EUA? A "Liberdade" é legítima? Quanto mais dinheiro você tem mais "Liberdade" tem também? E a "Fraternidade", então? Vizinhos morrem no apartamento ao lado e ninguém fica sabendo! Nunca se vendeu tantos animais de estimação (legais ou ilegais), e grupos novaiorquinos "vendem" abraços por alguns dólares!
E o povo? Será que cada um de nós estaria realmente preparado para agir como um grego e falar em voz alta: "Eu voto em X e não em Y", "Eu defendo a posição tal com convicção". Será que o nosso cidadão não estará "contaminado" por tudo aquilo que ele viu na televisão ou leu nos jornais e revistas?
A "democracia humana" não me parece lá muito boa afinal (vide os resultados atuais) e por isso proponho a adoção de alguns princípios de uma espécie de "Democracia Animal", observem (todos os dados foram retirados das pesquisas de dois biólogos da Universidade de Sunsex, na Inglaterra: Larissa Conradt & Tim Roper).
1°) A vontade da maioria. Quando ela é respeitada, todos lucram.
2°) Cada membro pode influenciar o grupo. É preciso ser responsável. O veado-vermelho (Cervus elaphus) pára de se alimentar, mesmo com fome, quando o grupo decide partir. Se fosse egoísta atrapalharia a marcha do grupo e colocaria a si mesmo em perigo.
3°) O grupo de Cervus elaphus entra em acordo tácito sobre o melhor momento de parar e o melhor momento de marchar. O "número mágico" é de 60%. Se 60% pára de andar, todo o resto pára também querendo ou não. Se 60% se levanta e anda, todos os outros se levantam também.
4°) Entre os gorilas (Gorilla gorilla) e elefantes (Loxodonta africanus) temos um grande exemplo de bom senso: só os mais "sábios" do grupo têm poder de decisão: interessante saber que não é o famoso "macho-alpha" o responsável exclusivo pela escolha dos caminhos a serem seguidos. Todo o grupo de machos e fêmeas maduras (no caso dos elefantes temos um só macho e várias fêmeas adultas) é responsável pelas decisões, enquanto os mais jovens não "apitam nada". Não seria esta uma lição para os homens para que estes passem a votar com a idade mínima de 25 anos?!
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