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Sou um homem sensível. Amo a natureza e os animais e sou adepto da filosofia da "Ecologia Profunda". Sou taoísta, vegetariano e apaixonado pela cultura tradicional chinesa e indígena brasileira. Valorizo as coisas simples da vida e sou extremamente ANTI-MATERIALISMO e ANTI-CONSUMISMO. Sou do signo de peixes, ascendente em libra, signo do horóscopo chinês cavalo, elemento terra, signo no horóscopo xamânico Lobo. Facebook: Paulo H. M. Lütkenhaus. Bem vindos ao meu singelo espaço. Opiniões, críticas e/ou sugestões serão bem aceitas. Siga meu blog. Obrigado por sua visita!!!

Diagrama de Venn das Principais Vertententes Políticas Existentes no Mundo

Diagrama de Venn das Principais Vertententes Políticas Existentes no Mundo

segunda-feira, 28 de abril de 2008

PETRÓLEO vs. MÚSCULOS = INTERESSES ECONÔMICOS vs. BUSCA DE MELHOR QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AMBIENTAL

É fato que, comparativamente ao mercado automobilístico (e inclua-se aqui suas necessidades e jogos políticos acerca dessas necessidades: leia-se VIAS ASFALTADAS, tanto de circulação no interior de uma cidade como, também, entre cidades e estados), o mercado ciclístico, das biciletas, é muito menos rentável. Não existem "xeiques" no mercado internacional das "magrelas", se pensarmos em termos do poder de influência político-econômica com conseqüências ambientais devastadoras que os verdadeiramente "XEIQUES" do cartel petrolífero mundial têm.
É fato também que as BICICLETAS NÃO POLUEM (pois seu "combustível humano", por assim dizer, não joga na atmosfera o que a queima de combustíveis derivados do petróleo jogam - o monóxido de carbono). MUITO DIFICILMENTE, também, CONGESTIONAM O TRÂNSITO (creio - alguém me avise urgentemente se eu estiver enganado - que NUNCA tenha ocorrido no mundo um congestionamento de trânsito de bicicletas do tamanho dos engarrafamentos DIÁRIOS, por exemplo, da cidade de São Paulo, e que se vier um dia a ocorrer, será muito mais fácil de resolvê-lo do que o daquele). SÃO MUITO MAIS RÁPIDAS QUE OS CARROS DE UMA METRÓPOLE OU MEGALÓPOLE DIANTE DOS ENGARRAFAMENTOS DIÁRIOS EM MOMENTOS DE PICO (como, por exemplo, no horário em que as pessoas vão para o seu serviço de manhã cedo ou dele retornam, por volta das 17:00h às 19:00h aproximadamente). AJUDAM A PROPORCIONAR UMA MELHOR SAÚDE FÍSICA E MENTAL A SEUS USUÁRIOS (além das pessoas que pedalam fazerem um bom exercício muscular, elas também têm um melhoramento de suas condições cardiovasculares, pulmonares e psíquicas, uma vez que alguns hormônios ligados a sensação de bem-estar são liberados durante os exercícios físicos). Dentre várias outras vantagens...
No entanto, e lembrando que os brasileiros não são o melhor exemplo de educação no trânsito, para as pessoas que fazem das bicicletas um legítimo e preferido meio de transporte surgem várias dificuldades, tanto no que diz respeito à postura de condutores de veículos automotores (automóveis, motocicletas, caminhões, ônibus, etc) quanto, e não menos importante, à falta de infra-estrutura viária adequada aos deslocamentos dos ciclistas (e que, por isso mesmo, não serve como incentivo ao hábito de uso da bicicleta como um meio de transporte legítimo à maioria das pessoas).
Tal qual existem motoristas e motociclistas inconseqüentes, certamente exsitem, também, ciclistas - e até mesmo pedestres - inconseqüentes. Porém, tanto motoristas como pedestres normalmente têm vias adequadas aos seus deslocamentos, corretamente sinalizadas dentro das leis de trânsito, construídas pelo poder público, o que os ciclistas, na maioria das vezes, NÃO TÊM. Portanto, apesar de saber as condições e regras de circulação a eles impostas, os ciclistas não gozam de estrutura viária adequada ao meio de transporte ao qual optaram.
Grandes retornos financeiros imediatos para a política ou os políticos, certamente a bicicleta e seu mercado não trazem e não trarão. Porém, é bom lembrarmos que os retornos não imediatos, bem como públicos e ambientais, deveriam entrar no cálculo de "custo-benefício" dos governantes ao pensarem na possibilidade de implantação de ciclovias nos territórios pelos quais respondem politicamente. Com menos emissão de gases poluentes e provocadores do efeito-estufa, as cidades teriam uma menor poluição atmosférica, um menor aquecimento em decorrência de efeito-estufa, menores índices de doenças respiratórias em seus habitantes. Além disso, com a construção das ciclovias e conseqüente melhorias/incentivo ao uso das bicicletas como um meio de transporte legítimo para os deslocamentos diários, desconsgestionar-se-iam muitas vias destinadas ao trânsito de veículos automotores, muitas pessoas - tanto ciclistas, como também motoristas e usuários de sistemas de transportes coletivos - chegariam aos seus destinos mais rapidamente, além, é claro, e não menos importante, da economia que muitas pessoas fariam em relação a recursos financeiros antes destinados ao petróleo (combustível dos automóveis).Em suma, em um contexto atual tão apropriado à implantação das ciclovias (vide os vários motivos expostos aqui - e outros que possam até mesmo ainda ser pensados), só mesmo políticas ou políticos que não quisessem priorizar a saúde coletiva, o bem e o bem-estar comum e a harmonia e sustentabilidade ambiental, não seriam complacentes com tão nobre, politicamente correta e ética causa. Pensem todos - governantes e governados; dirigentes e dirigidos; legisladores e cidadãos - nisto!

Paulo Henrique Marques Lütkenhaus

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